Todo mundo sabe que ambiente de salão de beleza é uma coisa complexa. Normalmente os cabeleireiros (e muitas vezes as manicures) possuem uma personalidade delicada e os problemas de auto afirmação aparecem de forma fácil. Brigas de egos fazem parte do cotidiano da maioria dos salões, principalmente quando não existe vontade para apaziguar os ânimos.
Um problema decorrente disso acontece quando uma cliente quer “experimentar” as técnicas do cabeleireiro da cadeira ao lado. Em 99% dos salões isso é motivo para iniciar a 3ª Guerra Mundial. A situação comum é que a cliente fica constrangida em pedir para ser atendida por outro profissional e normalmente muda de salão. Quem perde? todos. O salão que perdeu a cliente. Os cabeleireiros que perderam a cliente, e a cliente que não teve sua vontade satisfeita.
Recentemente fizemos uma pesquisa pelo blog e twitter. O resultado foi o esperado, 52% das pessoas que responderam a pesquisa afirmaram que “não trocariam de profissional dentro do mesmo salão para não gerar constrangimento”.
O comum desta história termina aqui. No Bardot este panorama é bem diferente. O importante é deixar a cliente feliz por isso até incentivamos a troca de profissional quando percebemos este desejo. Fazemos um trabalho muito forte para conscientizar a equipe da importância em respeitar a vontade do cliente. O importante é manter a cliente feliz e no Bardot.
Hoje tudo isso é possível por conta da administração do salão e pela mentalidade adulta de nossa equipe. Não é difícil ver um cabeleireiro ajudando o outro. Em dias mais cheios quando alguém esta com a agenda mais aliviada é comum oferecer ajuda ao colega do lado. Ao mesmo tempo, algumas clientes decidem experimentar as tesouras ou habilidades técnicas do profissional ao lado. Gostou? ótimo. Não gostou? tudo bem, volta para o profissional antigo. Isso já acontece. Algumas clientes fiéis fazem experimentações em outros salões e sempre retornam. Isso é liberdade de escolha. Por isso se você quer mudar de cabeleireiro no Bardot pode solicitar em seu próximo agendamento.
Agora você já sabe. Aqui não tem ego inflado, estrelinha, etc. Lugar de estrela é no céu e não na Terra. Experimente o Bardot.
Adorei a abordagem do assunto. Sempre me senti super à vontade no Bardot, isto só reforça minha percepção e conceito sobre o Bardot.
Saudades, beijos!!
Olá Meninas. Obrigado pelo comentário. Este assunto é muitooooo delicado. Quando fico sabendo que uma cliente do Bardot tem vontade de conhecer outro profissional de nossa equipe sou o primeiro a incentivar a mudança. É saudável, rico, sem contar (esse é meu lado) a satisfação de sempre poder oferecer uma opção diferente para as clientes. bjs
Bom dia! Apesar de morar na Vila há alguns anos, nunca entrei no Bardot. Lendo o post da Joo (vende na farmacia) foi difícil não querer conhecê-los. Tenho um cabelereiro que gosto muito, mas acho que preciso mudar um pouco, “trocar a mão” . Tenho cabelos cacheados e com reflexos, e gostaria de saber se posso passar no salão conversar com o Samu antes de marcar horário para mudar o visual! Até que horas vcs ficam no salão?
Obrigada,
Adriana
Oi Adriana. Será um prazer recebê-la aqui. O melhor horário para conversar com o Samuel é das 15 em diante. Normalmente ficamos abertos até as 20:00. bjs, Marcos & Camila.
Obrigada pela resp0sta rápida! Vou dar uma passadinha hoje por volta de 18h30! Super obrigada!
Bjs
Adriana
Por força da minha profissão e área – jornalista especializada em beleza- tenho um mantra : não sou fiel (só a amigos, marido, familiares e aos meus princípios) – preciso experimentar vs serviços e profissionais, portanto estou sempre pulando “de galho em galho”. Lido diariamente com egos nesse campo…
Posso dizer que me sinto à vontade no Bardot – nunca me senti constrangida e tb nunca vi ninguém “fazer bico” qdo pedi a este ou aquele profissional pra fazer algo. Quantas vezes na falta do Samu fui atendida pela Gaby, pelo Tide, até pela Camila (amei, Cami!)? Creio que é a filosofia do salão trabalhar em equipe, um ajudando o outro, não disputando fio a fio, unha a unha a cliente, não é? E só experimentando várias mãos é que a gente pode avaliar melhor os serviços – e cada profissional aí tem demonstrado seus pontos fortes graças a essa espécie de ” rodízio” .
E isso tudo pq o Marcos imprime esse conceito, o que acho saudável, inteligente. Enfim, o ~Bardot tem luz própria sem precisar entrar naquela onda de estrelismos (afinal, o que vemos por aí é que tem muita estrela pra pouca constelação) e só isso já o faz diferente de muitos. Assim, ganhamos todos- profissionais e clientes! bjk a todos
Bel, adorei sua participação. Esse foi o post mais importante do Blog. Fazia um bom tempo que eu tentava abordar este tema. Sei que em outros lugares ninguém assume este problema. Beijos de toda a equipe Bardot, meu e da Cami.
Oi Marcos
Sensacional seu post, “assuntos delicados” tornam-se “grandes problemas” quando deixados debaixo do tapete. Quer ver o que abordamos numa reunião aqui na Minha Avó hoje? Jornada de trabalho e salário. Se todos se sentem merecedores do que ganham, quais os sentimentos e percepções acerca da remuneração, folgas e trabalho nos fins de semana.
É delicado, mas não abordar transforma em coisa muito pior.
Parabéns por sua atitude. Esse tipo de liderança, baseada em virtudes, funciona bem com líderes como você: desapegado de coisas como controle, poder e preconceito.
Me desculpe, mas sem pedir coloquei seu post lá no Blog da Clínica, como exemplo de um negócio que dá liberdade para o cliente pular de galho em galho como disse a Bel aí no post anterior.
Você convida para uma postura mais leve e mais participativa, achei que seria bom para quebrar o paradigma dos que acham que “só o olho do dono engorda o cavalo”.
Grande abraço, tô aqui hj e amanhã, passe para um chá (tem um Earl Grey excelente) e um cupcake com uma boa conversa (nem que seja de 10 minutos)
Abraço e parabéns de novo.
Roberto, fiquei feliz por saber que você aprovou o post. Mais feliz ainda por saber que publicou no blog da Clínica de Empreendedores. Abordar assuntos “cabeludos” é algo muitas vezes dolorido porém necessário. Abs (a alcachofra recheada com risoto estava divina by Minha Avó Fazia)
Queridos:
Certa vez vocês comentaram no nosso blog, pois temos filosofias bem parecidas de salão.
Mandei email pelo cadastrado no site para torcarmos figurinhas, como vocês, comentaram mas sempre voltam.
Eu AMEI esse post e já encaminhei para minha sócia conversar com as meninas, pq a gente imprime isso, mas elas não entendem direito a importância.
Vamos nos falar mais? Temos muitas coisas para trocar.
Beijos,
Milena
Milena, fiquei muito feliz com seu comentário e por saber que este post será usado na conversa com sua equipe. Eu toco neste assunto todas as semanas. Sei que não é fácil saber que um cliente prefere o colega ao lado, mas faz parte da vida profissional. Vamos virar a mesa.
Sobre trocar figurinhas eu tô dentro!! bjs, Marcos & Camila
Olá, quero dizer que estive no Bardot nesta sexta-feira com amigos e tivemos um dos momentos mais agradáveis de nossa viagem. Fizemos as unhas, bebemos rosé, e no final ainda ganhamos dicas de balada dos profissionais, então queria deixar meu registro. Adorei a decoracao, o astral da casa, enfim, vcs têm tudo para crescer. Parabéns e sucesso!
Olá André, posso garantir que você e seus amigos também transformaram nossa tarde. Foi bom para vocês e para nós também. É para isso que estamos aqui: servir com alegria e profissionalismo sem perder aquele charme de receber os amigos em casa. Quando retornar para São Paulo venha nos visitar. Abs, Marcos & Camila
Eu sei que eu sou a sobrinha do Marcos, e tal. Mas eu já cortei, pintei, lavei, escovei, fiz as unhas, sobrancelha, massagem, etc, com TODOS a equipe do Bardot, desde sua abertura até agora (tirando a época que estive fora do Brasil, sonhando com um cabelereiro e manicure decentes). Adoro novas técnicas, novas mãos e até assuntos.
Beijos